O último post deste ano!
Antes de mais nada, tem tirinha nova no TopBlog. Confiram: www.topblog.com.br/quadrinhos!
E desejo a todos um ano novo repleto de comemorações e um ano novo repleto de realizações.
Que venha 2010!
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E desejo a todos um ano novo repleto de comemorações e um ano novo repleto de realizações.
Que venha 2010!
Antes de mais nada, tem tirinha nova no TopBlog. Não deixem de conferir!
E, agora, uma charge para o Jornalistas & Cia.
A história desta semana consta no livro O Velho Jota, no qual vários amigos escrevem sobre João Vitor Strauss, falecido em 1999. A história é da autoria de Paulo de Tarso Venceslau e é, resumidamente, a seguinte:
Em pleno auge da ditadura militar no Brasil, um grupo de esquerda chamado MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro, em homenagem a Che Guevara, capturado nesse dia, dois anos antes, no interior da Bolívia) precisava urgentemente de um abrigo para Toledo, um de seus integrantes. João Vitor, mesmo sabendo perfeitamente da dimensão e dos riscos do pedido de Paulo: hospedar em seu apartamento, em Copacabana, a pessoa mais procurada do Brasil. Não pensou duas vezes para dar uma resposta afirmativa.
Começa hoje a Maratona Devir, uma excelente oportunidade para adquirir quadrinhos com belos descontos. Além disso, terão uma série de workshops e palestras com um monte de gebte bacana.
Eu estarei lá hoje de noite e durante a madrugada no estande do 4º Mundo.
Maiores informações no endereço: http://www.maratonahq.com.br/maratonahq/
E tem tirinha nova no TopBlog! Confiram!
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E, abaixo, a charge dessa semana para o Jornalistas & Cia.
A história por trás desta charge é a seguinte:
Copa das Américas, 1993, Santiago de Chile. Pelo Estadão, fotografam Orlando Kissner e Fábio Moreira Salles, hospedados num hotel cinco estrelas, junto à Plaza de la Moneda, cujo apartamento transformaram em laboratório.
Eram os tempos heróicos da telefoto e, com duas máquinas emprestadas pela UPI, os fotógrafos montaram um laboratório de revelação no apartamento, com lonas escuras nas janelas, termostato dentro da banheira, para manter a temperatura ideal para os banhos de revelador e fixador, o secador de cabelo para tirar a água das tiras de filmes. E precisavam de incrível paciência para enviar cada foto durante 21 minutos – sete para passar por telefone a lâmina em magenta, outros sete para o cian e mais sete para a lâmina do amarelo –, para então checar na redação, em São Paulo, se não tinha dado xabu, se as três lâminas sobrepostas resultavam numa fotografia aceitável, o que era esperado, mas naquela época não muito provável.
Os fotógrafos ficaram malvistos quando pediram em legítimo portunhol à camareira “uno benjamin para la tomada” e, diante da cara de conteúdo com que a solicitação foi recebida, o Fábio, fã de Gabriel Garcia Marquez no original, fez o famoso sinal americano de “OK” com os dedos da mão esquerda e enfiou repetidamente o indicador da direita no orifício formado, explicando meio desesperado que “necessito de um entuche”, o que levou a arrumadeira a entrar em pânico antes de desaparecer.
Certa feita, quando toda a parafernália de revelação, ampliação e transmissão de fotos foi ligada, a sobrecarga foi tão grande, que caiu o disjuntor do andar e o Fábio, em horário de fechamento, correu sem camisa para a portaria e pediu um outro quarto, com telefone.
O burocrata de plantão disse que “si”, mas teria que esvaziar o quarto ocupado há 15 dias e, é claro, levar todas as malas e equipamento para “la nueva habitación”, para que os fotógrafos pudessem se desincumbir da missão.
O hotel só desistiu de trocar o quarto e concordou em ceder temporariamente um outro, com energia, quando os carregadores abriram a porta do aposento ocupado pelos jornalistas.
“No meio da penumbra, por causa das lonas negras nas janelas, via-se o Orlando, dois metros de altura, com a pele mais branca do que qualquer finlandês, de cuecas e, como um alquimista, misturando colheradas de pó num tanque portátil de revelação”, conta Fábio. “Havia meias secando penduradas no lustre, roupa suja, uma coleção de tanques e de vidros de produtos químicos e, como num filme de horror, uma dezena de tiras de filme penduradas do teto, para secar, dando a impressão de teias de aranha enroladas e, no solo, câmaras, garrafas de refrigerante, teles imensas, caixas de filmes e um emaranhado de fiação, terminando em ‘jacarés’ firmemente agarrados à fiação do telefone”.
O gerente de plantão parou, olhou um segundo de boca aberta aquele inferno, disse que tudo bem, conseguia o quarto solicitado e de repente ficou fluente em portunhol, até entendeu que o “entuche” falado pelo Fábio, correspondia a “enchufe”, e explicou: “es la parte macho de uma conexión eléctrica”. E o Estadão não atrasou o fechamento.
Olá pessoal!
Como vocês já devem ter notado, o site Masquemario.net está de cara nova, pois já estava na hora de renovar.
Além do visual novo, eu atualizei e deixei mais leve e enxuto meu portifólio e também disponibilizei algumas HQs que foram na publicadas na Front e na EntreQuadros. Disponibilizei ainda uma prévia de uma HQ inédita da próxima edição da EntreQuadros que será lançada no começo do ano que vem.
E agora é mãos à obra que tem muita pra fazer!
Antes de mais nada, hoje tem tirinha nova no TopBlog! Não deixem de conferir!
E, agora, a charge desta semana para o Jornalistas & Cia.
A história dessa semana do Memórias da Redação parece cena de novela, mas aconteceu de verdade. Os nomes verdadeiros das pessoas envolvidas, por motivos óbvios, como você verá em seguida – foi mantido em sigilo. O caso ficou famoso no Estadão na década de 1960. Confiram:
Alfredo Timber era redator da Economia. Ele se insinuou para uma repórter muito bonita, gastou a lábia, insistiu e, depois de dias de cantada, a garota concordou em sair com ele.
Sem dinheiro para o hotel, Timber estacionou o carro na frente da agência do então Banco Econômico, na esquina da São Luiz com a Ipiranga, onde o Estadão depositava os salários, deixou a “gata” no veículo e foi sacar o numerário para a noitada.
Mas, pela janela envidraçada do banco, percebeu, assustado, quando sua própria mulher passou pela calçada, em busca dos uniformes escolares encomendados para os filhos nas proximidades, que o ano letivo estava para começar.
Apavorado, pois a mulher era brava, ele ficou escondido na agência, de onde ligou para a redação, explicou a situação ao Pacce, chefe de Reportagem hoje já falecido, e pediu que fosse pegar o carro, a garota, e sumisse com ela.
O Pacce demorou para chegar. Nesse ínterim, a “gata”, que não devia estar bem cantada, cansou, desistiu do programa, saiu do carro e voltou para a redação. Enquanto isso, a mulher do Timber, carregada de compras, viu o carro do marido, supôs que ele estivesse por perto, colocou os pacotes no banco de trás, sentou na frente e ficou esperando.
Afobado, Pacce chegou correndo, sentou no lugar do motorista e, como não conhecia a senhora Alfredo Timber, não teve dúvidas: colocou a mãozona na coxa pudica da respeitável d. Dinda (nome também fictício) e, sem rodeios, explicou: “Menina, vâmo embora que sujou; a mulher do Timber chegou e a gente precisa sumir”.
Consta que Alfredo precisou dormir vários dias num hotel, pois nem no sofá da sala D. Dinda o deixou ficar.
Hoje tem tirinha nova no TopBlog.
Confiram: www.topblog.com.br/quadrinhos
Charge da semana para o Jornalistas & Cia.
A charge da semana é sobre o Paralelo 17, o corredor que dividia Estadão e JT, no 6º andar da sede do Limão nos anos 80.
O Corredor tinha este nome em alusão à zona desmilitarizada que separava os dois Vietnãs por conta da rivalidade quase belicosa entre as duas redações, uma quase centenária, ainda bastante conservadora, e a outra, filhote recente, vivendo a modernidade dos novos tempos.
A Companhia de Teatro Os Satyros está completando 20 anos de existência e em meio as comemorações desta data nasceu o projeto do Satirianas em Quadrinhos, no qual vários roteiristas, principalmente ligados ao teatro, prepararam textos sobre a biografia do grupo para serem quadrinizados.
Eu tive o prazer de ilustrar uma das histórias. O roteiro é de Cadu Simões, um dos idealizadores do coletivo 4° Mundo. Confiram o resultado logo abaixo. Cliquem nas imagens para ampliar:
Hoje é dia de tirinha no TopBlog!
Confiram: www.topblog.com.br/quadrinhos.
E não deixem de comparecer na festa de aniversário do 4º Mundo hoje na Livraria HQ Mix!
Além da festa terão os lançamentos:
– da exposição do coletivo no 36º Salão Internacional de Humor de Piracicaba.
– da revista As Eletrizantes e Etílicas Aventuras das Velhas Virgens, com Alexandre “Cavalo” Dias, André Andrade e Deivy Costa.
– da revista Quadrinhópole #08, por Leonardo Melo, Daniel Esteves, Will, Samuel Bono, Ana Recalde, Mario Cau, Antonio Eder, Plínio Filho, Flávio Ramos, André Caliman, Edu Mendes, Omar Viñole e Laudo.
– da revista Pieces #2, por Mario Cau
HQMIX Livraria
A partir das 19h30
Praça Roosevelt, 142 – São Paulo/SP
Telefone 011-3258-7740