Brasília, Brasília

Minha passagem pro lançamento da EntreQuadros na minha terra natal foi uma alegria só. Revi família e amigos, fiz novos contatos e vendi bastante revista! 🙂

Pra começar, seguem algumas fotos do lançamento no T-Bone Açougue Cultural que agradeço imensamente pelo espaço concedido e também pelo caldinho de carne que estava uma delícia.


“- Então, vocês conhecem aquela do Mário?”


Autografando e autografando e autografando… deu uma canseira boa no pulso…


Futuro desenhista que deu sumiço na tampa da minha caneta Tombow: “Tiioooow, como é que desenha?”


Eu e o escritor Lourenço Dutra que também lançou seu livro Taxímetro Sentimental lá no T-Bone.


Luiz Amorim, fundador do T-Bone, e este que vos fala.

O lançamento também rendeu uma notinha na revista Nós Fora dos Eixos que pode ser conferida neste link.

E, como se não bastasse, a EntreQuadros chegou nas mãos do Carlos Saldanha – co-diretor de Era do Gelo e Robôs e diretor do Era Gelo 2 e 3 – que estava na cidade e concedeu uma entrevista pra Rádio Verde-Oliva. Infelizmente, por conta do horário, não pude  conhecê-lo pessoalmente, mas já é uma satisfação e tanto meu material ter chegado nas mãos dele.

Em Brasília, a EntreQuadros pode ser adquirida na Kingdom Comics (SDS Bl Q s/n lj, 24)  e na Revistaria Banca do Boni (SHIN QI 02,Praça Minimall – Loja 12 – Lago Norte).

Lançamento da EntreQuadros na Kingdom Comics

Continuando a passagem por Brasília, participei ontem (dia 6 de agosto) do programa Espaço Arte da Rádio Nacional EntreQuadros AM 980 KHz e fui entrevistado pelo Giovanni sobre a e o atual mercado de quadrinhos no Brasil.

E, neste sábado, dia 8 de agosto, haverá um segundo lançamento da revista na cidade, desta vez na Kingdom Comics (SDS Bl Q s/n lj, 24 Brasília – DF) a partir das 16h.

Quem não conseguiuir ontem ao T-Bone, que foi fantástico, depois postarei fotos e falarei melhor como foi tudo, poderá ir lá amanhã.

Estão todos convidados.

O origem secreta do jargão do Boris

Antes de mais nada, tem tirinha nova no TopBlog. Confiram.

Charge para o Jornalistas & Cia

A história dessa semana revela a origem do famoso Jargão do Boris Casoy. Confiram.

Na década de 1970, a redação da Folha de S.Paulo tinha muitos jornalistas de reconhecida capacidade. O difícil para alguém de fora acreditar, porém, era que profissionais de uma certa estirpe como o redator Elias Raid, o editorialista Cícero Dias e o editor de Esportes Haroldo Chiorino, entre outros, fossem também grandes “aprontões”, sempre inventando como pregar peças e deixar os colegas em situações constrangedoras, para diversão dos demais na redação.

Todos eram assíduos freqüentadores do 308, um bar que ficava atrás da Folha, na rua Barão de Campinas. Os donos do estabelecimento fechavam as portas depois das 22h só para que os jornalistas ficassem ali tomando umas, conversando ou jogando crepe ou pôquer nos dados.

E foi exatamente ali que um dos mais antigos e renomados fotógrafos da época, Gil Passareli, já falecido, resolveu fazer a festa de um de seus aniversários. Para espanto de todos, ela contaria com a presença do proprietário do jornal, Octavio Frias de Oliveira, também já falecido.

– Esse negócio não vai dar certo, Gil –, foi o que ele ouviu da maioria dos colegas consultados. Mas, diante da insistência do experiente fotógrafo em manter o convite – aliás, já aceito –, acabaram concordando. Ficou combinado, porém, que, para evitar eventuais problemas, no dia do aniversário só o Gil falaria. E assim foi…

O bar estava lotado, e todo mundo tomando todas. Já se ouvia, entre as mesas, alguns “zuzo bem”. As portas já estavam semicerradas quando Frias chegou, acompanhado do então editor-chefe Boris Casoy. Silêncio geral quando Passareli começou a falar. De repente, lá do fundo do bar, um gaiato gritou, com voz pastosa:

– O que nós precisamos é de aumento de salário, seu Frias!

Passarelli, incrédulo, corou na hora. E para seu desespero viu Boris, bufando e com os olhos fuzilantes, pegar imediatamente o Frias pelo braço e levá-lo embora do bar. Não sem antes, ante o burburinho que se formou, ouvir a mesma voz bêbada lá no fundo acrescentar:

– Ué?! Eu tô errado?

A homenagem acabou ali mesmo, ante a constatação óbvia de que empregado não deve se misturar com patrão em mesa de bar. No qual, aliás, a bebedeira continuou, agora com um novo tema para as conversas.

EntreQuadros nas rádios e ProAC

Fui entrevistado pela Rádio Verde-Oliva FM 98,7, falando sobre a EntreQuadros e o mercado de trabalho de quadrinhos e ilustração.

Vai ao ar amanhã, dia 5 de agosto, por volta das 11h15 da manhã e também pode ser ouvida pelo site da rádio: http://www.verdeolivafm.exercito.gov.br/

E, amanhã, também terá o lançamento da EntreQuadros em Brasília no T-Bone Açougue Cultural (SCLN 312 N Bl B Lj 27 – Brasília – DF) a partir das 20h.

Não deixem de comparecer!

Hoje também saiu a lista dos projetos inscritos no ProAC (Programa de Ação Cultural) de Apoio a Projetos de Finalização e Criação de Histórias em Quadrinhos da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Ao total foram mais de 140 projetos inscritos, incluindo um projeto meu do qual falarei mais tarde. Deste tanto, 10 ganharão um belo incentivo para sua realização.

A lista pode ser conferida neste link.

São mais de 14o projetos de álbuns de quadrinhos sendo realizados apenas no Estado de São Paulo! Projetos tanto de autores já conhecidos quanto de novatos. Imagino quantos mais não estão sendo realizados no restante de um País tão grande quanto o nosso. Bem que outros estados poderiam seguir o exemplo e realizar editais de incentivo à cultura como este.

O mercado de quadrinhos nacionais vem crescendo a olhos vistos e isto é mais um belo reflexo disso.

Lançamento da EntreQuadros em Brasília

É com imenso prazer que lhes convido para o lançamento da EntreQuadros, revista de quadrinhos independente com meus trabalhos autorais, em minha terra natal, Brasília.

O lançamento será no T-Bone Açougue Cultural (SCLN 312 N Bl B Lj 27 – Brasília – DF), nesta quinta-feira, dia 06 de agosto a partir das 20h.

Espero todos vocês lá.

Segue abaixo o convite:

Lançamentos em Sampa

Neste sábado haverá dois lançamentos  na Livraria HQMix (Praça Roosevelt, 142), os da revista Graffiti #19 e da terceira edição do Informativo do Quarto Mundo, que tem distribuição gratuíta, é só chegar lá no lançamento e pegar o seu exemplar.

O repórter sanfona

Tem tirinha nova no TopBlog. Confiram!

E abaixo, a charge dessa semana para o Jornalistas & Cia

A charge dessa semana é sobre um caso tão exdrúxulo quanto cômico.

Outra história da greve dos jornalistas de São Paulo em maio de 1979, cuja falta de planejamento, de ações coordenadas e a precipitação das decisões não apenas comprometeram sua eficácia como provocaram situações hilariantes.

Só para se ter uma idéia do estresse enfrentado, basta lembrar que, a partir do terceiro dia de paralisação, com todos os jornais circulando, já era possível prever o fracasso e a onda de demissões que o seguiria. Assim, muitos profissionais que havia votado pela greve, começaram a furá-la; outros ajudavam nos piquetes, mas telefonavam para as redações para passar matérias; e outros, em desespero, adotavam todo tipo de expediente para escapar dos que faziam piquete. E, como fazia muito frio na época, havia ainda aqueles que, a pretexto de tomar uma no bar mais próximo, não voltavam mais.

Em meio a toda essa agitação, um fato tragicômico aconteceu na porta do Diário do Grande ABC. Um repórter foi trabalhar e alguns piqueteiros tentaram convencê-lo a aderir à paralisação. Depois de muita insistência, o repórter concordou em não entrar. Ele foi se afastando da porta do jornal e o piquete saiu de perto, julgando que ele não voltaria mais.

De repente, quando o repórter percebeu que já estava mais à vontade, fez sinal para alguém dentro da gráfica do jornal abrir o portão pela metade, correu e tentou saltar lá para dentro, mas os piqueteiros conseguiram segurar as suas pernas. De dentro do jornal, uns o puxavam pelos braços; e, de fora, outros o puxavam pelas pernas. Seu corpo entrava e saia, como se fosse uma sanfona.

Teve quem visse naquele acontecimento surrealista uma cena de desenho animado, que muitos aproveitavam para assistir nas famosas Sessões da Tarde.

O repórter nunca foi identificado, mas consta que a corda, digo, sanfona, como sempre, arrebentou do lado do mais fraco e ele, caindo para dentro da empresa, trabalhou.

Piquete reforçado

Tem tirnha nova no TopBlog. Confiram!

Abaixo segue a charge para o Jornalistas & Cia dessa semana.

A greve dos jornalistas de São Paulo em 1979, que completou 30 anos em maio último, foi um marco na história da atividade, em todos os sentidos. De um lado, por talvez ter sido o momento de maior mobilização dos jornalistas brasileiros; e, de outro, porque foi danosa e perversa com grande parte de quem dela participou. Entretanto, ela não foi marcada apenas por esses fatores. Se, de um lado, a falta de planejamento, de ações coordenadas e a precipitação das decisões comprometeram sua eficácia, de outro, provocaram situações hilariantes. Quando os jornalistas perceberam que era tarde demais para salvar o movimento, aíram no desespero, produzindo situações divertidas e histórias saborosas como a que se segue.
O radialista esportivo José Italiano brilhava na década de 70 com a equipe de profissionais da Rádio Gazeta, entre eles, Milton Peruzzi, Peirão de Castro, Geraldo Blota e Rubens Pecci.  Pois bem, ficou acertado que José Italiano, cujo programa era transmitido logo às 6 da manhã, serviria de alerta para outros companheiros de rádio aderirem ao movimento.Se ele fosse ao ar, todos os demais também deveriam trabalhar; caso contrário, nem entrariam na emissora. Para viabilizar o esquema, Italiano passou na sede do Sindicato dos Jornalistas e negociou um piquete especial.
Como estava sofrendo muita pressão dos patrões para ir trabalhar, se houvesse um piquete na porta poderia faltar alegando que os piqueteiros não o deixaram entrar.
Dois dias depois, o piquete especial não foi lá um sucesso. Até imagino a causa…