Nanquim, Som & Fúria # 14

Luke Jenner – The Rapture

The Rapture é uma banda que sofre do mal de já ter sido muito, muito genial. Logo em sua estréia, já lançaram com um dos melhores e mais influentes álbuns da década passada, o Echoes de 2003. Eles revitalizaram o pós-punk dançante do Gang of Four, mas sem as letras politizadas e utilizando loops hipnotizantes e recursos de música eletrônica que deixaram o som mais do que perfeito pra tocar nas pistas de dança mundo afora. Abriram, assim, caminho pra Franz Ferdinand, Arctic Monkeys, Gossip e outras bandas semelhantes e influenciou até artistas pop como Justin Timberlake. Seus discos seguintes sofrem o mal de serem ‘apenas’ muito bons e tiveram uma recepção controversa. Pieces of people we love de 2006, que foi produzido pelo renomado Danger Mouse, deixou a influência de disco music da banda em maior evidência e ainda contou um novo vocalista. Este novo rumo desagradou muitos fãs e o novo vocalista ainda gerou atritos com Jenner que chegou a se afastar da banda em 2008. Somente em 2011 eles retornaram à gravadora que os lançaram, a DFA Records, com sua formação original e lançaram o ‘apenas ótimo’ In the Grace of your love. Tem show deles amanhã no Cine Jóia e no CCBB de São Paulo, na faixa.

Nanquim, Som & Fúria # 13

Guizado

Guizado é um dos músicos mais incríveis no cenário musical brasileiro. Ele é trompetista muito requisitado, já tocou com Céu, Karina Buhr, Nação Zumbi entre outros. Seu som é uma mistura da melhor qualidade de rock, jazz e música eletrônica que não vejo igual em nenhum outro artista no mundo. Fiquem abaixo com as sensacionais “O Marisco” e “Skate Phaser” com participação de Céu, ambas de seu disco mais recente, Calavera, que pode ser baixado gratuitamente no site da Trama: http://albumvirtual.trama.uol.com.br/album/1128131237

O conselho de Vicente Leporace

Charge para o Jornalistas & Cia

O dono de um jornal de uma cidade do interior paulista ficou mais triste que político sem mandato depois de constatar uma queda brutal na circulação. O jornal ia de mal a mal mesmo, pior que o Ibope do Obama. Como naquela época ainda não havia o Sebrae, ele decidiu pedir conselhos a um jornalista tarimbado para tentar tirar o jornal do buraco. Escreveu uma carta a Vicente Leporace, apresentador do antológico programa O Trabuco na Rádio Bandeirantes, onde trabalhou nas décadas de 1960 e 70. Leporace, que também foi ator e atuou em dois filmes do Mazzaroppi – Sai da frente e Nadando em dinheiro –, era ouvidíssimo, principalmente em São Paulo.

Durante uma hora, Leporace, com sua voz tonitruante, comentava as notícias dos jornais ou, como dizia a vinheta do programa, “dava um tiro nos assuntos nacionais”, ora com grossa, ora com fina ironia. Um de seus alvos prediletos era o então ministro do Planeja Aumento, quer dizer, Planejamento, Roberto Campos, que os jornalistas não amestrados chamavam de Bob Fields. Eles protagonizaram um arranca-rabo no ar e, salvo engano, Leporace teve dificuldades ao tentar encostar o ministro na parede.

Mas do que é que eu falava mesmo? Devo confessar que na estreia, aqui, estou mais perdido do que a oposição no Brasil ou, se me permitem outro exemplo comparativo, estou mais perdido do que o time do Santos no jogo contra o Barcelona. Ah, sim, já me lembrei: o degas (essa é nova) aqui falava do dono do jornal que escreveu uma carta a Leporace narrando seu drama financeiro tintim por tintim ou tantã por tantã, como disse um locutor de FM. Como foi dito, ele resolveu se aconselhar com o apresentador de O Trabuco, que leu a carta no ar. “O que devo fazer para aumentar a circulação, seu Leporace?”, perguntou. Ao que Leporace, após dar uma pigarreada, aconselhou: “Faça um jornal redondo”.

E mais não disse nem lhe foi perguntado.

O foca e o incêndio

Charge para o Jornalistas & Cia

Inspirado pela colaboração de Plinio Vicente da Silva, a respeito do início de carreira de Zequinha Neto, Cláudio Amaral sentiu-se motivado a escrever sobre uma mancada em seu primeiro ano como repórter do Estadão, em São Paulo.

Corria o ano de 1972 e Cláudio havia chegado à Capital havia poucos meses, vindo de Marília e de Campinas. Em Marília e em Campinas cobria todos os assuntos: de esportes (futebol, basquete e tênis, principalmente) a prefeitura, de militares a câmara de vereadores. E não tinha carga horária definida. Entrava de cabeça às 8h e não havia previsão de hora para encerrar o dia.

Em São Paulo, não. Na capital cada repórter tinha a sua área: Esportes ou Local ou Economia ou Cultura. Mas a carga horária era igual: das 8h ao fim do expediente do jornal. Por conta disso, em sua pauta pessoal os chefes (Ludemberg Góes, Clóvis Rossi, Raul Martins Bastos e Ricardo Kotscho) escreviam três itens, pelo menos: pela manhã, Palmeiras (ou, eventualmente, São Paulo Futebol Clube); à tarde, Juventus (ou Nacional); no fim da tarde, Federação Paulista de Futebol.

Foi assim que Cláudio conheceu Osvaldo Brandão, Leão, Luiz Pereira, Dudu, Ademir da Guia, Cesar “Maluco”, Leivinha… no Palmeiras, cujo repórter titular era o meu amigo Alfacinha, hoje o famoso Reginaldo Leme. No SPFC, conheci e entrevistei Gerson (o “canhotinha de ouro”), o goleador Toninho “Guerreiro”, Edson, Gilberto “Sorriso”, Gino Orlando (na época, administrador do Estádio do Morumbi). Na Federação Paulista de Futebol, o presidente da minha época era nada menos que o “Marechal da Vitória”, Paulo Machado de Carvalho; e o superintende geral, o jornalista Álvaro Paes Leme de Abreu (São Paulo, 31/8/1912/ – 1/9/1984), fundador da Escola de Árbitros da entidade e pai do nosso hoje companheiro Álvaro José Paes Leme (TV Record).

Paes Leme, o pai, era um homem grande, corpulento. Tinha uma voz forte e sabia impor sua autoridade a todos nós. Até porque conhecia como poucos todas as nuances do Jornalismo, da reportagem à edição final. Havia sido, entre outros, um dos profissionais mais respeitados na redação da Última Hora dos anos 1960. Mais: fora comentarista da Jovem Pan e da TV Record.

Quase todos os finais de tardes, início das noites, Paes Leme ia visitar a sala de imprensa da FPF. Passava informações e comentava os fatos futebolísticos do dia. Com autoridade e conhecimentos privilegiados. Exatamente no dia 24 de fevereiro de 1972, ele apareceu para anunciar que não haveria jogo naquele dia no Estádio do Pacaembu. A partida fora cancelada, disse, com sua voz inigualável. Houve um grande incêndio na região central de São Paulo e o gramado do Pacaembu havia sido requisitado para pouso e decolagem de helicópteros que faziam o regaste das vitimas.

Ai Cláudio entrou em ação, em vez de ficar de boca fechada. Novato, inexperiente, disparou: “Só por isso não haverá jogo hoje no Pacaembu, mestre?”

Ele imediatamente lhe levou à lona, a nocaute, com um berro que deve ter sido ouvido ao longo de boa parte da avenida Brigadeiro Luiz Antônio, onde ficava a sede da FPF:

– Mas, porra, velho, você acha isso pouco?!”

Cláudio botou sua viola no saco e saiu com o rabo entre as pernas.

Cláudio saiu do prédio da Federação e foi se juntar às milhares de pessoas que caminhavam pelas calçadas e entre as centenas de veículos (carros e ônibus) que congestionavam as vias públicas.

Foi andando até o Estadão, na rua Major Quedinho, distante cerca de três quilômetros. Escreveu rapidinho suas reportagens e foi auxiliar os repórteres que cobriam o incêndio do Edifício Andraus, na esquina da avenida São João com a rua Pedro Américo.

O chefe da Reportagem Geral, A. P. Quartim de Moraes, o escalou para uma das piores missões que eu poderia enfrentar: acompanhar a chegada dos corpos das vitimas do Andraus e entrevistar os parentes no Instituto Médico Legal, junto do Hospital das Clínicas. Foi terrível. Não estava habituado a conviver tão de perto com a morte, quando mais com muitas mortes, corpos carbonizados e parentes desesperados. Foi uma de suas piores noites como jornalista.

Em tempo: no incêndio do Andraus morreram 16 pessoas e 330 ficaram feridas.

Balão em festa!

A Balão Editorial, casa da EntreQuadros, está completando dois anos de existência agora em janeiro e para comemorar está fazendo uma megapromoção em seu site. Durante este mês será possível comprar todos os títulos de seu catálogo com 30% de desconto e frete grátis! Imperdível, né?

Uma ótima chance de conseguir as edições da EntreQuadros e outros títulos bem bacanas de quadrinhos com um baita desconto pra começar bem 2012! Confiram: http://www.balaoeditorial.com.br/

E por falar em EntreQuadros, o pessoal do Melhores do Mundo soltou uma bela resenha sobre a edição mais recente:

Entrequadros – Círculo Completo é um conto gentil e delicado sobre o amor. Uma história que flerta com o edificante e o brega, mas se sustenta no equilíbrio de um roteirista e desenhista em seu momento de maior maturidade. Os R$25 da edição são bem justos para adquirir o lançamento.

Há tempos Mário já vem deixando claro os desejos que quer dar à sua carreira com Walk on the wild side e seu conto na ótima Pequenos Heróis. Neste álbum, o desenhista não diz mais o caminho que quer seguir, mas confirma que já anda pela sua própria estrada. Melhor para os leitores de quadrinhos.”

Segue o link pra resenha na íntregra: http://www.interney.net/blogs/melhoresdomundo/2011/12/21/entrequadros_circulo_completo/

Uma outra excelente notícia, agora sobre Pequenos Heróis, é que o álbum começou a ser vendido em formato digital na França pela 215Ink! O e-book dePequenos Heróis pode ser adquirido agora pelo site da FNAC francesa ou pelo AVE! Comics.

Ainda sobre Pequenos Heróis, a partir de março será publicado em inglês como minissérie mensal nas comicshops norte-americanas pela 215Ink. Em seguida teremos uma edição encadernada semelhante à edição nacional da Devir.

2012 já chegou chegando!

Nanquim, Som & Fúria # 12

Wado

O primeiro Nanquim, Som & Fúria de 2012 é sobre uma de minhas descobertas do ano passado. Já tinha ouvido falar sobre o Wado, mas nunca tinha parado pra escutar o som dele. Em 2011, ele soltou um dos grandes álbuns nacionais do ano e repleto de participações especiais como Marcelo Camelo, Zeca Baleiro, Mallu Magalhães, Chico César, Fábio Góes, André Abujamra e Curumim. O disco se chama Samba 808 e tem uma sonoridade muito peculiar por utilizar a bateria eletrônica Roland TR-808, a mesma que o Kanye West também usou em peso em seu disco 808 & Heartbreak. O resultado é uma fusão primorosa de ritmos brasileiros tradicionais com novos elementos eletrônicos e pode ser baixado gratuitamente no site dele: http://wado.com.br/

Fiquem abaixo com a belíssima “Com a ponta dos dedos“, minha predileta do disco:

Troféu Ângelo Agostini

2011 está chegando ao fim e foi um ano e tanto para os quadrinhos no Brasil. Não me recordo de ter visto tantos lançamentos nacionais e com tanta qualidade em um único ano, depois farei um post sobre isto. E, nessa reta final, começou a votação do Troféu Ângelo Agostini, tradicional premiação de quadrinhos que é aberta ao público.

Para participar da votação, preencha a cédula e envie para o endereço: AQC-ESP/ Worney Almeida de Souza Caixa Postal 675 SP (SP) cep 01031-970 ou para o endereço eletrônico: aqc.waz@gmail.com.  O prazo é até 06 de janeiro de 2012.  Vote na categoria de Mestres do Quadrinho Nacional em TRÊS nomes e nas outras categorias vote em DOIS nomes, indicando 1 e 2 lugares.

Segue abaixo a cédula, para maiores informações, acesse o blog da AQC: http://aqcsp.blogspot.com/

E, se tiver gostado da EntreQuadros – Círculo Completo, dá uma forcinha e vota aí! Ficarei eternamente agradecido.

MELHOR DESENHISTA DE 2011:
1º…………………………………..
2º…………………………………..

MELHOR ROTEIRISTA DE 2011:
1º…………………………………..
2º…………………………………..

MELHOR CARTUNISTA DE 2011:
1º…………………………………..
2º…………………………………..

MELHOR LANÇAMENTO DE 2011:
1º…………………………………..
2º…………………………………..

MELHOR LANÇAMENTO INDEPENDENTE DE 2011:
1º…………………………………..
2º…………………………………..

MELHOR FANZINE DE 2011:
1º…………………………………..
2º…………………………………..

PRÊMIO (CONTRIBUICÃO AO QUADRINHO NACIONAL) JAYME CORTEZ :
1º…………………………………..
2º…………………………………..

MESTRES DO QUADRINHO NACIONAL:
1º………………………………………………………..
2º………………………………………………………..
3º………………………………………………………….
4º …………………………………………………………

Lançamento EntreQuadros – Círculo Completo em Brasília

Olá pessoal,

É com imenso prazer que lhe convido para os lançamentos de meu novo álbum EntreQuadros – Círculo Completo no dia 16 (sexta-feira), na Livraria Cultura CasaPark (SGCV – Sul, Lote 22 – Loja 4-A) a partir das 19h e dia 17 (sábado), na Kingdom Comics (SDS BL “Q” Ed. Venâncio IV – Loja 24), das 16h às 18h.

Sobre o álbum
E se não fosse possível esquecer um grande relacionamento? E se a memória desse amor interrompido impedisse você de seguir adiante? Nesta nova edição de EntreQuadros, o psicanalista Freuderico se depara com essas questões após terminar o relacionamento com sua amada Martha. Então, surge em sua vida Karina, que pode ser a terapia de que ele precisa, tendo como divã a cidade de São Paulo, mais que um cenário, quase um personagem, com sua vida noturna e cultura pop diretamente envolvidas na vida de Freuderico.
O círculo se completa sempre? Há como resetar um grande amor e uma grande perda para começar de novo? É sobre isso que versa Mário César, em sua melhor forma, na EntreQuadros – Círculo Completo, com um pano de fundo repleto de fantasia, amor, perdas e recomeços.

Sobre o autor
Mário César é autor e editor de histórias em quadrinhos e chargista do Jornalistas & Cia da Mega Brasil Comunicação. Também atua como ilustrador e designer gráfico.
Coeditou, ao lado de Estevão Ribeiro, o álbum Pequenos Heróis, vencedor do Troféu HQ Mix de Publicação Infanto-Juvenil de 2010. Já foi organizador e colaborador da Front, uma renomada antologia de HQs nacionais e desenhou para a premiada revista independente Nanquim Descartável.

EntreQuadros – Círculo Completo é um lançamento da Balão Editorial.
Formato 16×23 cm
Páginas 88
ISBN 978 85 63223 09-8
Preço sugerido: R$ 25,00

Um vôo que não deixou saudades

Charge para o Jornalistas & Cia

O jovem do interior que viera para a capital em busca de trabalho, de melhoria na vida, empregou-se no Estadão e passou por alguns setores até se fixar na redação, na editoria de Cidades – ou reportagem geral, como era conhecida. Homem sério, cristão devoto, frequentador de uma igreja evangélica, lia todas as manhãs o Notícias Populares, que sempre trazia estampada em sua capa a foto de uma mulher de biquini. Se dissessem a ele que estava levando o jornal para o banheiro por causa da peladona, ele logo retrucava e negava. Dizia gostar de notícias de crime. Mas a leitura do NP no banheiro era diária.

As histórias do jovem eram muitas. Numa delas percorreu as três agências bancárias da cidade onde morara levando com dificuldade um pacote em que pensava haver documentos. Na verdade, eram tijolos. Uma gozação de seus colegas de trabalho com todos os office-boys que começavam a trabalhar. Na redação do Estadão conheceu um jornalista do Jornal da Tarde, Lenildo Tabosa Pessoa, já falecido. Homem também cristão, mas ligado à igreja católica. Nas conversas que os dois tinham, o jovem do interior ficou sabendo que o colega do JT era piloto e tinha um pequeno avião no Campo de Marte. Como nunca tinha voado e nem passava por seus pensamentos um dia entrar num avião, o jovem se animou. Afinal, naquela época, avião era para quem tinha dinheiro. Mal sabia ele que anos depois cansaria de voar a serviço, em outro local de trabalho.

As conversas sobre aviação prosperaram até que num determinado dia o piloto-jornalista do JT fez o convite para que o jovem fizesse com ele um voo. Marcaram para a manhã de um sábado. Era dia de ir à igreja, mas o convite de voar falou mais alto. E os dois se encontraram no Campo de Marte, não muito distante do Estadão, para o que seria o batismo do repórter na aviação.

Motor ligado, cinto colocado, o piloto perguntou se estava tudo bem e ao sinal de positivo a pequena aeronave ganhou os ares. Quando o avião atingiu determinada altura, assustado, o jovem começou a pensar o que é que estava fazendo naquele lugar. Fechou os olhos por instantes e decidiu que era sua grande oportunidade de voar. Acalmou-se até que o piloto resolveu brincar e disse que iria fazer um voo cego. Embicou a aeronave, subiu o mais que pôde e ao descer desligou o motor.

O jovem se arrependeu de ter entrado naquele pequeno avião. Gritou, agarrou-se como pôde e entregou a vida a Deus. Quando o avião aterrissou, parecia um sonho estar em terra firme. E prometeu: voar naquelas condições, nunca mais. O que para ele seria um passeio naquela manhã de sábado, virou gozação por alguns meses, porque o piloto contou uma parte aos colegas e o próprio jovem contou o resto.

Nunca mais o jovem do interior aceitou convite do colega do JT para dar “uma voadinha sobre São Paulo”. Segundo ele, quando o avião começou a descer com o motor desligado pensou que nunca mais veria sua mulher e os dois filhos. Ficou uns bons anos sem pensar em voar.

Resenhas e impressões sobre a nova EntreQuadros

A receptividade da nova EntreQuadros tem sido incrível. Separei abaixo as primeiras resenhas e impressões que tem saído sobre o livro por aí.

E, neste sábado, dia 10, participarei do programa HQ & Cia da allTV às 15h falando sobre o álbum e meus futuros projetos.

Resenha do blog Contraversão por Raphael Fernandes
“Como toda a mídia, as histórias em quadrinhos tem espaço para diversos gêneros e um dos mais interessantes são as histórias mais sensíveis e cheias de romance. O Brasil tem grandes autores nessa área, como Daniel Esteves (“Nanquim Descartável”), Mário Cau (“Pieces”) e Fábio Moon e Gabriel Bá (“Daytripper”, com qualidade inegável). A essa lista acrescento o nome de Mário César com muito louvor. (…) O roteiro de Mário César é impecável, mas é na arte que o cara rouba a cena. Toda em preto branco e tons de verde, a HQ tem uma beleza natural e chama a atenção do leitor.”
Link para a resenha completa: http://contraversao.com/post/13786665882/a-psicanalise-e-o-sobrenatural-de-circulo-completo

Resenha do site UniversoHQ por Zé Oliboni
“Depois de milhares de filmes, músicas e livros, as histórias de amor dificilmente são surpreendentes. Fica ainda mais complicado fazer algo muito diferente quando o autor a estrutura de forma a ter uma grande simetria nos eventos. Contudo, EntreQuadros entrega o máximo que se pode esperar de uma história de amor nos dias atuais: conceitos bem interessantes.”
Link para a resenha completa: http://universohq.com/quadrinhos/2011/review_EntrequadrosCirculoCompleto.cfm

O pessoal do UniversoHQ também incluiu o livro entre os melhores do mês por duas vezes seguidas na lista de recomendações que eles publicam em seu blog:
http://universohq.blogspot.com/2011/11/melhores-e-piores-de-novembro_30.html
http://universohq.blogspot.com/2011/10/melhores-e-piores-de-outubro.html

O pessoal do Pipoca e Nanquim também elogiou o livro em seu videocast sobre o FIQ-BH 2011. Eles falam sobre a EntreQuadros lá pelo min 11:45 do vídeo, a contagem de tempo está de trás pra frente.
http://pipocaenanquim.com.br/2011/11/videocast-95-%E2%80%93-fiq-2011/

Separei também alguns comentários de feras da área de quadrinhos que recebi por redes sociais:

“Gostei muito de Entrequadros – Círculo completo. É o melhor trabalho do @mas_que_mario E a melhor HQ da @balaoeditorial.”
Sidney Gusman (UniversoHQ, MSP)

“Li a nova EntreQuadros, do xará @mas_que_mario , e @balaoeditorial. Achei mto boa, madura, surpreendente, apaixonante. Recomendo!”
Mario Cau (Pieces, Terapia)

“com certeza é dos melhores lançamentos nacionais do ano!!!”
Daniel Esteves (Nanquim Descartável, O louco, a caixa e o homem)

“Primeira hq que li pós-FIQ: Entrequadros – Círculo Completo do Mário César. Ótima mesmo, curti muito. Sem desmerecer ninguém mas, para mim, um dos melhores recentes lançamentos da Balão Editorial.”
Will Sideralman (Sideralman, Subterrâneo, O louco, a caixa e o homem)

“Nesta madrugada insone li Entrequadros – Círculo Completo, do @mas_que_mario. HQ muito bacana e a melhor edição até aqui da @balaoeditorial.”
Ricardo Malta (UniversoHQ)

“a edição da Entrequadros que @mas_que_mario vai lançar agora é uma coisa de LOUCO. Um dos melhores albuns de HQ do ano”
Ana Finistera (Anacrônicas)