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Charge da semana passada para o Jornalistas & Cia.

Mario Andrada e Silva deixa Thomson-Reuters para cuidar do projeto Copa-2014, na Nike


Mario Andrada e Silva despediu-se na última semana de seus nove anos de Thomson-Reuters, sete deles como editor-chefe para a América Latina, para assumir, na Nike, a coordenação da área de imprensa junto à Seleção Brasileira e, paralelamente, a coordenação do projeto de comunicação da empresa para a Copa-2014, que será realizada no Brasil. Dará continuidade ao trabalho iniciado por Ingo Ostrovisky, que ocupava esta posição, mas saiu para atuar na comunicação do Comitê Olímpico Brasileiro – COB. Além do desafio de pilotar um projeto numa área que envolve a maior paixão nacional, pesou na decisão a oportunidade de voltar a morar no Rio de Janeiro. “Eu devia isso à minha família, que só conseguia ver nos finais de semana. E já estava cansado de viver na chamada ponte-aérea”, disse a este J&Cia. Já na ativa – “mas por enquanto apenas me ambientando” – Mario assume oficialmente o novo posto na próxima 2ª.feira (13/10), com tempo de acompanhar as próximas apresentações da Seleção nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Retorna desse modo ao esporte, onde atuou por 20 anos, entre Folha de S.Paulo e JB, dez deles como correspondente no exterior cobrindo Fórmula 1, Copas do Mundo (esteve em 1998, no…, e em 2006, na Alemanha) e Jogos Olímpicos (1996, em…, e 2000, em…). Na Nike, como cuidará exclusivamente de Seleção Brasileira, sem interferência nas demais áreas de comunicação institucional da empresa, terá uma estrutura enxuta, quase pessoal. E se deixa o dia-a-dia das redações, sempre muito intenso e tenso, entra num mundo não menos movimentado, que é o do futebol e da imprensa esportiva. “E também não houve perda alguma na questão dos contatos internacionais, já que saio de uma empresa e de uma atividade global, para entrar em outra com o mesmo perfil, embora numa área diferente”. Sobre sua sucessão na Thomson-Reuters, ainda não há definição. Sabe-se, como apurou este J&Cia, que as coisas por lá costumam demorar. Para um cargo como este, não há concurso, não sendo, portanto, de se estranhar que a empresa opte por alguém de fora do Brasil para o cargo.

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