E na calada da noite…

Charge para o Jornalistas & Cia

O Jornalistas & Cia inaugurou nova seção, chamada “Memórias da Redação”, que vai contar casos curiosos e/ou engraçados de coisas que rolam nas redações. Na estreia, um caso que aconteceu na Folha de S. Paulo na década de 1970.

Antigamente, a redação da Folha de S. Paulo ficava na parte de trás do prédio e não de frente para a rua Barão de Limeira, como é hoje. Era começo da década de 70 e quase todas as noites, após o fechamento do jornal, um grupo de jornalistas ia até um bar que ficava na rua de trás, o 308, na Barão de Campinas, para tomar uma cerveja e discutir as notícias do dia. E havia também um contínuo que, aproveitava a saída do pessoal, para dormir ali mesmo, num banco da redação. Certa noite, o grupo que estava no bar decidiu aprontar uma. Alguém sugeriu que todos voltariam para a redação, apagariam as luzes, cada um sentaria na sua máquina de escrever e todos fingiriam estar fechando o jornal, enquanto o contínuo dormia tranquilamente. E assim foi feito. Era meia dúzia de pessoas. Voltaram para o jornal e subiram para a redação. Sem fazer barulho nenhum, fecharam as persianas e apagaram a única luminária acesa. Aí começou a barulhada: tec… tec… tec…, um gritando fechaaa! desceee! Fulano faz uma chamada para a primeira; checa tal informação; agora só falta fazer a manchete, numa linguagem bem específica de fechamento de um jornal. Em meio à gritaria, o coitado do contínuo acordou assustado, gritando: Fiquei Cego! Fiquei Cego! Fiquei Cego!

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