Charges

Charge da semana passada para o Jornalistas & Cia sobre o 3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, que, segundo seus organizadores, foi uma”efervescência”…

E segue também a charge desta semana, sobre a apresentadora Patrícia Penteado que foi demitida da Rede Record de Ribeirão Preto após ter posado para um ensaio sensual da Revisa Mix.

Bate-papo sobre quadrinhos digitais

Nesta segunda-feira (dia 12/05), estarei ministrando um bate-papo sobre quadrinhos digitais no Sesc Carmo a partir das 14h. O evento será gratuito e aberto a quem quiser participar.

Bate-papo sobre quadrinhos digitais
Sesc Carmo
Rua do Carmo, 147 (próximo ao metrô da Sé)
Cep. 01019-020
Centro – SP
Dia 12/05 às 14h

Maiores informações: (11) 3111-7046 ou no site do Sesc.

A grande família Tokusatsu

Além da HQ Terra, também fiz um cartum para a seleção de material da próxima Front. Uma cena típica de família brasileira protagonizada por robôs desses seriados de aventura japoneses. Segue abaixo:

Terra

Abaixo seguem as duas primeiras (de oito) páginas de uma HQ intitulada Terra que fiz em conjunto com Nick Farewell (autor de Go – Ed. Via Lettera) para a próxima Front cujo tema será o Centenário da Imigração japonesa no Brasil e que deve sair em junho deste ano.

É uma história sobre as origens e os legados culturais que os jovens muitas vezes parecem esquecer ou até mesmo repudiar. O Nick é um escritor talentoso e tem um perfeccionismo que beira a pentelhice algumas horas. Gosto de trabalhar com pessoas assim. Apesar de dar vontade de enforcá-las algumas horas (hehe), a qualidade do resultado final sempre compensa o suor derramado e as noites mal-dormidas.

O fenômeno

Charge da semana para o Jornalistas & Cia.

Laurentino Gomes conseguiu uma proeza de vender mais de 300 mil exemplares de seu livro 1808, um fenômeno no mercado editorial brasileiro.

E, agora, deixa de ser empregado da Editora Abril, onde estava havia mais de 20 anos e agora vai viver só de literatura.

Brazil, oh yeah!

Charge dessa semana para o Jornalistas & Cia.

Esta semana saiu um edital do governo para a contratação de uma empresa de comunicação para promover o Brasil no exterior e atrair investidores estrangeiros.

Considerando nossa imagem lá fora e nossa própria realidade aqui dentro não vai ser um trabalho dos mais fáceis…

Antonio Prado e Angola & Copa de 66

Ando sem atualizar o blog por conta da correria, mas pra compensar hoje vai um post duplo com as charges desta semana e da semana passada para o Jornalistas & Cia.

1. Antonio Prado coordenará lançamento de um novo jornal em Angola 

Depois de mais de 20 anos de uma sangrenta guerra civil, a economia de Angola vem se reestruturando com o dinheiro provindo das exportações de diamante e petróleo, e com um crescimento na casa dos 30% ao ano. A capital, Luanda, é um canteiro de obras, com a presença de grandes contingentes de estrangeiros e congestionamentos de trânsito que dão saudades dos de São Paulo.

Antonio Alberto Prado viajou no último domingo (30/3) para Angola, convidado por um grupo de empresários para liderar o projeto de implantação do primeiro jornal de economia e negócios daquele país.

2. A curiosa história dos “cronistas esportivos brasileiros” que foram narrar a Copa do Mundo de 1966 pela BBC, sem entender nada de futebol

A Copa de 66 teve uma das campanhas mais desastrosas da seleção brasileira. A expectativa pelo tricampeonato era grande, mas a desorganização de toda a equipe fez o Brasil ser vergonhosamente eliminado logo na primeira fase do torneio. Foi também a primeira vez em que os jogos foram transmitidos ao vivo pela BBC e, curiosamente, a equipe enviada pela BBC, formada por Nemércio Nogueira, Fernando Pacheco Jordão e Vladimir Herzog, não eram lá muito especializados em futebol.  Nas palavras dos próprios, descritas no livro Vozes de Londres – Memórias brasileiras da BBC, de Laurindo Lalo Leal Filho: “na verdade, o que a gente queria era arranjar um jeito de conseguir assistir aos jogos do Brasil, nos estádios, sem ter de pagar ingresso.”

Bodas de Ouro

Charge da semana para o Jornalistas & Cia

Alberto Tamer e Estadão celebrando Bodas de Ouro.

Alberto Tamer completou no último sábado 50 anos de Estadão e de jornalismo de economia, já que foi ali no jornal que começou a escrever sobre a atividade. O feito foi celebrado pelo próprio Estadão com uma entrevista de página inteira assinada por Márcia De Chiara publicada na edição do último domingo (16/3), onde Tamer fala de economia (“Tem um furacão se armando lá fora. E o Brasil não está a salvo”), de Política (“O Lula e a equipe econômica estão acertando porque não estão inventando nada”), de Jornalismo Econômico (“Antigamente, tínhamos apenas meia dúzia de setores, era menos trabalhoso. Mas hoje você tem uma redação mais estruturada, com mais facilidade de comunicação, internet etc.”) e da própria carreira (“Comecei em 1952, cobrindo Jânio Quadros”). Sobre o primeiro furo, disse que “Naquela época, o café era todo cultivado com adubo animal. Havia teoria de que fertilizante não servia para o café. Numa reunião na Secretaria da Agricultura, fui o único repórter que ficou até o fim. Dessa reunião concluiu-se que era mais econômico e importante usar adubação química do que adubação animal na produção de café. Foi um rebuliço, uma grande revolução… Foi o meu grande furo no jornalismo econômico”.

Nessa mesma entrevista, ele conta como foi parar no Estadão: “Casei aos 25 anos, em janeiro de 1958. Nesse mesmo ano a Folha me despediu (…) em plena lua de mel (…) Desesperado, telefonei para o Abreu Sodré, que era presidente da Assembléia Legislativa.Ele me recomendou para o Julio Mesquita Neto (…) O Julio Neto disse que tinha uma vaga na economia. Aceitei (…) Estava com raiva da Folha e precisava do emprego. Fui trabalhar com o Frederico Heller, que era o editor (…) Fui a primeira pessoa que o Julio Neto admitiu, porque quem mandava na redação era o Claudio Abramo. Quando ele voltou de férias, queria me despedir e o Heller interveio. Daí o Claudio começou a me perseguir. Eu estava tão desesperado que entrava às 9 horas e saía às 22 horas. Estava humilhado, com raiva. Daí comecei a dar furo na Folha, um atrás do outro”.

Tamer, que é filho de libanês e que virou jornalista especializado em economia por acaso, já foi repórter, editorialista, correspondente internacional e é colunista há 14 anos. Tem sete livros publicados. Está atualmente com 76 anos.

Então tá, né…

Charge desta semana para o Jornalistas & Cia.

Eles estão falando sobre a edição do Valor que circulará a partir de sexta com um recorde de quantidade de páginas. Serão 260 páginas no toal, 190 das quais só de publicidade, a maior parte com balanços e informações legais das companhias abertas. O recorde foi obtido na mesma semana em que a Associação Brasileira de Propaganda escolheu o Valor como o “Veículo do Ano” em seu Prêmio Comunicação.