HQ Mix 2009

Saiu a lista dos indicados ao Troféu HQ Mix deste ano, a maior premiação de quadrinhos do Brasil.

Este ano a Front foi indicada duas vezes na categoria Publicação Mix pelas edições 19 – Sonho e Especial 1 – Centenário da Imigração Japonesa.

Outras publicações que atuei como editor foram indicadas em outras categorias: Bone – Estúpidas, estúpidas caudas-de-ratazanas (Publicação de humor), Love & Rockets 2 – Pés de pato (Edição especial estrangeira) e NoiteLuz (Edição especial nacional).

Além disso, a Via Lettera foi indicada a editora do ano.

A lista completa dos indicados pode ser conferida neste link.

Socorro!

Charge para o Jornalistas&Cia

Em 1969, a revista Realidade ficava no 14º andar da rua João Adolfo,  no Bixiga. Roberto Civita era o diretor de redação e saiu para ir ao teatro, jantar e depois voltaria para ver o resto do fechamento. Estavam fechando mais uma edição da revista quando, a certa altura da madrugada, o Roberto Civita não tinha voltado ainda, Woyle Guimarães abriu uma janela que dava para a 9 de Julho e gritou com toda a força dos pulmões: SOCORROOOOOOOOOOO!!!

Em seguida, a redação apagaou todas as luzes e tofos forampara a janela ver o que acontecia. Foi uma grande quantidade de luzes se acendendo, nos apartamentinhos da avenida 9 de Julho.  Mulheres e homens, jovens e velhos, buscavam na rua de onde viera o grito. Eles esperaram um pouco, antes de reacender as luzes para, no maior silêncio continuar trabalhando um pouco mais aliviados do cansaço. Afinal estavam lá desde as 9 da manhã.

A bendita marcha

Charge para o Jornalistas & Cia

Em 1970, Rubens Marujo foi trabalhar no Diário Popular que ficava em frente onde hoje é ou Poupatempo, na rua do Carmo, ao lado da praça da Sé. Lá também trabalhava o Tarcísio Carvalhaes. Um dia ele combinou com o Gabriel Salles, que era repórter, de irem até o Jabaquara. O Tarcísio havia acabado de comprar um Volkswagen e os dois visitariam um amigo. O Gabriel, que não dirige, não fazia a menor idéia que o Tarcísio não sabia engatar a marcha ré. Assim, cada rua que eles passavam e era para entrar à direita ou à esqueda, em vez de voltar, ele ia em frente esperando a próxima rua que desse.. Saíram às 9 horas da manhã e chegaram ao Jabaquara às 17 horas, depois de passarem por Diadema.

E tem tira nova no TopBlog. Não deixem de conferir!

Boris causando

Charge para o Jornalistas & Cia

Mais uma para coluna Memórias da redação que conta casos curiosos dos bastidores do jornalismo.

Antigamente, nas redações, se trabalhava bem mais descontraído do que nos últimos anos. Haviam demissões, censura, ditadura política, mas ninguém perdia o bom humor. Colegas de outras redações vinham se encontrar no mesmo bar que a gente, para um papo amigo, descontraído.  Era muito divertido. O Boris Casoy, por exemplo, que hoje apresenta o Jornal da Bandeirantes, é um exímio imitador. Certa vez, se fazendo passar por Paulo Salim Maluf, que era o governador do Estado, em l980, convocou vários secretários estaduais para uma reunião de emergência no Palácio dos Bandeirantes. Depois, teve de ligar de novo para desmarcar, porque os secretários já estavam saindo. Ele imitava até o dono do jornal, Otávio Frias de Oliveira. Como era o editor-chefe da Folha de S. Paulo, costumava passar trotes nos editores do jornal. E um dos editores com quem ele sempre tentava aplicar uma “pegadinha” era o Roland Marinho Sierra,(atualmente é membro da Associação dos Jornalistas Aposentados) editor de Política, que havia sido assessor de imprensa do ex-presidente Jânio Quadros. Escolhia a hora de fechamento do jornal, depois das 21 horas, para ligar, num momento de mais tensão. “Alôoo Rolaaand”, com aquele jeito inconfundível de falar que o Jânio tinha. Depois dizia alguma coisa e caia na gargalhada, enquanto o Roland ficava xingando.
Uma noite, o telefone do Roland toca e de novo: “Alôooo Roland” e o editor, esta vez, não perdeu tempo: “Boris não enche o saco, vai para a p.q.p não vê que eu tô fechando”, e bateu o telefone. Logo em seguida o telefone tocou de novo e quando Roland já estava para explodir, descobre que era o próprio Jânio Quadros, de sua residência no Guarujá, tentando falar com ele. Deu azar. Ficou um tempão tendo de se explicar.

E na calada da noite…

Charge para o Jornalistas & Cia

O Jornalistas & Cia inaugurou nova seção, chamada “Memórias da Redação”, que vai contar casos curiosos e/ou engraçados de coisas que rolam nas redações. Na estreia, um caso que aconteceu na Folha de S. Paulo na década de 1970.

Antigamente, a redação da Folha de S. Paulo ficava na parte de trás do prédio e não de frente para a rua Barão de Limeira, como é hoje. Era começo da década de 70 e quase todas as noites, após o fechamento do jornal, um grupo de jornalistas ia até um bar que ficava na rua de trás, o 308, na Barão de Campinas, para tomar uma cerveja e discutir as notícias do dia. E havia também um contínuo que, aproveitava a saída do pessoal, para dormir ali mesmo, num banco da redação. Certa noite, o grupo que estava no bar decidiu aprontar uma. Alguém sugeriu que todos voltariam para a redação, apagariam as luzes, cada um sentaria na sua máquina de escrever e todos fingiriam estar fechando o jornal, enquanto o contínuo dormia tranquilamente. E assim foi feito. Era meia dúzia de pessoas. Voltaram para o jornal e subiram para a redação. Sem fazer barulho nenhum, fecharam as persianas e apagaram a única luminária acesa. Aí começou a barulhada: tec… tec… tec…, um gritando fechaaa! desceee! Fulano faz uma chamada para a primeira; checa tal informação; agora só falta fazer a manchete, numa linguagem bem específica de fechamento de um jornal. Em meio à gritaria, o coitado do contínuo acordou assustado, gritando: Fiquei Cego! Fiquei Cego! Fiquei Cego!

E tem tira nova lá no Top Blog!
Confiram www.topblog.com.br/quadrinhos

O rei dos jornais

Charge para o Jornalistas & Cia

Com o lançamento do Bom Dia Marília, a Rede Bom Dia de J.Hawilla – também dono da TV TEM (afiliada Globo em várias regiões do Estado) e da Traffic (que tem metade do time do Palmeiras) – consolida seu projeto de expansão que prevê de 5 para 23 o número de edições locais até o final de 2010.

Vinho com acarajé

Charge para o Jornalistas & Cia

Os baianos amantes do vinho e da boa gastronomia serão presenteados com um novo projeto de comunicação, 5 Sentidos, que terá programas para TV e  rádio, revista e portal. Na TV, tem estréia dia 4 de abril, na Aratu, com edição semanal, aos sábados, das 13h15min às 13h45min. Dia 6 é dia de  estréia na Rádio Transamérica. 5 Sentidos vai ao ar as segundas e terças-feiras, das 22h às 23h.
A Revista 5 Sentidos,  será distribuída em 2 de abril, na festa de lançamento do projeto, que traz outra novidade, o Chocolate 5 Sentidos, desenvolvido especialmente pela Chocolataria Truffany´s. E o site irá reunir o melhor de cada um dos veículos.

Os tecladores chegaram!

Estou numa nova empreitada e a partir de agora serei colunista de quadrinhos do Top Blog, uma iniciativa da MIX MD, divisão digital da MIX Comunicação que pertence ao Grupo Objetivo/UNIP, o maior grupo de educação do País.

O Top Blog será um portal de conteúdo participativo e também oferecerá um sistema gratuito de busca, indexação e divulgação de blogs.

Além disso haverá uma premiação para os melhores blogs em diversas categorias.

Para conferir este novo espaço é só entrar no link www.topblog.com.br

O link direto para o meu blog lá é www.topblog.com.br/quadrinhos

Não deixem de conferir e sintam-se à vontade para deixar seus comentários.

Doutor honoris causa

Charge para o Jornalistas & Cia

Reali Jr. deixou temporariamente Paris e as margens do Sena, onde vive desde 1972, e está em São Paulo esta semana para receber o título de “doutor honoris causa” da Faculdade de Jornalismo da FMU. Iniciativa do reitor da universidade, Edvaldo Alves da Silva, a homenagem acontecerá nesta 5ª.feira (19/3), às 10h, no Auditório Nelson Carneiro do campus Liberdade da FMU (av. Liberdade, 899). Reali diz que, após a solenidade, fará uma palestra para os alunos: “Na realidade, não será uma coisa formal, mas um bate-papo sobre Jornalismo, pois tenho tudo na cabeça”. E não é pouco o que ele tem na cabeça: em outubro passado completou 50 de seus 68 anos trabalhando na Rádio Jovem Pan e pouco antes, em setembro, 36 anos como correspondente da emissora em Paris (ver J&Cia 589). Reali também convida os amigos a comparecerem à solenidade, pois assim “poderei rever alguns que o pouco tempo na cidade não me permitirá visitar”. Mesmo aposentado e em tratamento de saúde, ele continua colaborando com a Pan e com artigos eventuais no Estadão.