Brazil, oh yeah!

Charge dessa semana para o Jornalistas & Cia.

Esta semana saiu um edital do governo para a contratação de uma empresa de comunicação para promover o Brasil no exterior e atrair investidores estrangeiros.

Considerando nossa imagem lá fora e nossa própria realidade aqui dentro não vai ser um trabalho dos mais fáceis…

Antonio Prado e Angola & Copa de 66

Ando sem atualizar o blog por conta da correria, mas pra compensar hoje vai um post duplo com as charges desta semana e da semana passada para o Jornalistas & Cia.

1. Antonio Prado coordenará lançamento de um novo jornal em Angola 

Depois de mais de 20 anos de uma sangrenta guerra civil, a economia de Angola vem se reestruturando com o dinheiro provindo das exportações de diamante e petróleo, e com um crescimento na casa dos 30% ao ano. A capital, Luanda, é um canteiro de obras, com a presença de grandes contingentes de estrangeiros e congestionamentos de trânsito que dão saudades dos de São Paulo.

Antonio Alberto Prado viajou no último domingo (30/3) para Angola, convidado por um grupo de empresários para liderar o projeto de implantação do primeiro jornal de economia e negócios daquele país.

2. A curiosa história dos “cronistas esportivos brasileiros” que foram narrar a Copa do Mundo de 1966 pela BBC, sem entender nada de futebol

A Copa de 66 teve uma das campanhas mais desastrosas da seleção brasileira. A expectativa pelo tricampeonato era grande, mas a desorganização de toda a equipe fez o Brasil ser vergonhosamente eliminado logo na primeira fase do torneio. Foi também a primeira vez em que os jogos foram transmitidos ao vivo pela BBC e, curiosamente, a equipe enviada pela BBC, formada por Nemércio Nogueira, Fernando Pacheco Jordão e Vladimir Herzog, não eram lá muito especializados em futebol.  Nas palavras dos próprios, descritas no livro Vozes de Londres – Memórias brasileiras da BBC, de Laurindo Lalo Leal Filho: “na verdade, o que a gente queria era arranjar um jeito de conseguir assistir aos jogos do Brasil, nos estádios, sem ter de pagar ingresso.”

Bodas de Ouro

Charge da semana para o Jornalistas & Cia

Alberto Tamer e Estadão celebrando Bodas de Ouro.

Alberto Tamer completou no último sábado 50 anos de Estadão e de jornalismo de economia, já que foi ali no jornal que começou a escrever sobre a atividade. O feito foi celebrado pelo próprio Estadão com uma entrevista de página inteira assinada por Márcia De Chiara publicada na edição do último domingo (16/3), onde Tamer fala de economia (“Tem um furacão se armando lá fora. E o Brasil não está a salvo”), de Política (“O Lula e a equipe econômica estão acertando porque não estão inventando nada”), de Jornalismo Econômico (“Antigamente, tínhamos apenas meia dúzia de setores, era menos trabalhoso. Mas hoje você tem uma redação mais estruturada, com mais facilidade de comunicação, internet etc.”) e da própria carreira (“Comecei em 1952, cobrindo Jânio Quadros”). Sobre o primeiro furo, disse que “Naquela época, o café era todo cultivado com adubo animal. Havia teoria de que fertilizante não servia para o café. Numa reunião na Secretaria da Agricultura, fui o único repórter que ficou até o fim. Dessa reunião concluiu-se que era mais econômico e importante usar adubação química do que adubação animal na produção de café. Foi um rebuliço, uma grande revolução… Foi o meu grande furo no jornalismo econômico”.

Nessa mesma entrevista, ele conta como foi parar no Estadão: “Casei aos 25 anos, em janeiro de 1958. Nesse mesmo ano a Folha me despediu (…) em plena lua de mel (…) Desesperado, telefonei para o Abreu Sodré, que era presidente da Assembléia Legislativa.Ele me recomendou para o Julio Mesquita Neto (…) O Julio Neto disse que tinha uma vaga na economia. Aceitei (…) Estava com raiva da Folha e precisava do emprego. Fui trabalhar com o Frederico Heller, que era o editor (…) Fui a primeira pessoa que o Julio Neto admitiu, porque quem mandava na redação era o Claudio Abramo. Quando ele voltou de férias, queria me despedir e o Heller interveio. Daí o Claudio começou a me perseguir. Eu estava tão desesperado que entrava às 9 horas e saía às 22 horas. Estava humilhado, com raiva. Daí comecei a dar furo na Folha, um atrás do outro”.

Tamer, que é filho de libanês e que virou jornalista especializado em economia por acaso, já foi repórter, editorialista, correspondente internacional e é colunista há 14 anos. Tem sete livros publicados. Está atualmente com 76 anos.

Então tá, né…

Charge desta semana para o Jornalistas & Cia.

Eles estão falando sobre a edição do Valor que circulará a partir de sexta com um recorde de quantidade de páginas. Serão 260 páginas no toal, 190 das quais só de publicidade, a maior parte com balanços e informações legais das companhias abertas. O recorde foi obtido na mesma semana em que a Associação Brasileira de Propaganda escolheu o Valor como o “Veículo do Ano” em seu Prêmio Comunicação.

E assim começou o jornalismo…

Charge dessa semana para o Jornalistas & Cia

O tema desta vez foram elas, as mulheres, que serão tema de um especial que o pessoal do J&Cia esá preparando para o Dia Internacional da Mulher.

O especial trará depoimentos de algumas das mais influentes e renomadas jornalistas brasileiras, além de um quadro estatístico com uma amostragem da presença feminina em mais importantes veículos de comunicação do País. Este quadro revelará, por exemplo, a superioridade feminina em locais como Agência Estado, Editora Globo, SBT, BandNews (TV), Rádio Cultura, Rádio Eldorado e Exame (alguns de forma esmagadora), equilíbrio em veículos como Valor Econômico, DCI e TV Gazeta e uma presença forte, porém não majoritária, em veículos como O Globo, Estadão, Jornal da Tarde, TV Cultura, Zero Hora, Diário de S. Paulo e TV Globo. Revelará, ainda, que em dez anos, entre 1995 e 2005, as mulheres saltaram de uma participação de 41,25% (de um total de 18.566 jornalistas) para 51,57% (de um total de 35.322 profissionais), em todo o Brasil.

Aqui e Agora, o retorno!

Charge da semana pro Jornalistas & Cia.

Sim, ele vai voltar. O telejornal que chegou a ter o Maguila como comentarista de Economia e era conhecido por mostrar a vida ‘como ela é’ vai voltar. Em outros moldes segundo os produtores do programa, menos “mundo cão”…

Originamente a charge ia ser outra, esta aqui:

Mas como quase ninguém deve se lembrar do “Feliz”, o garoto do tempo do Aqui e Agora, optamos pela outra charge.

Nassif versus Veja

 Charge dessa semana pro Jornalistas & Cia.

O tema da vez foi o jornalista Luís Nassif que tem publicado em seu blog uma série de artigos sobre o mau jornalismo sensacionalista que vem sendo praticado pelo maior semanário do Brasil e parece ter virado moda na imprensa em geral.

Feliz dia do Quadrinho Nacional

Hoje, dia 30/01, é o dia do quadrinho nacional!

Por que esta data?

Porque foi neste dia em 1869, há 139 anos atrás (!), que foi publicada a primeira história em quadrinhos brasileira. O trabalho apareceu nas páginas do jornal Vida Fluminense, com o personagem fixo Nhô Quim, criado por Ângelo Agostini, um precursor dos quadrinhos no mundo.

Para quem quiser conhecer o trabalho do Agostini,  há uma publicação chamada As aventuras de Nhô Quim e Zé Caipora, editada pela gráfica do Senado.

E para comemorar a data, o jornalista Paulo Ramos, está lançando uma extensa lista de blogs de quadrinistas do Brasil inteiro. Pra conferir a lista clique aqui.